Vale a pena ser uma pessoa generosa?


II Reis 8.6 – Interrogou o rei a mulher, e ela lhe contou tudo. Então, o rei lhe deu um oficial, dizendo: Faze restituir-se-lhe tudo quanto era seu e todas as rendas do campo desde o dia em que deixou a terra até agora.
Esta história começa em II Reis 4.8-37 e termina em 8.1-6. É a história de uma mulher, de
uma cidade chamada Suném, casada, não tinha filhos, muito rica, isto é, possuía muitas posses.
Diz a história que Elizeu passou por lá e ela o constrangeu a comer pão. Note-se que o constrangimento, aqui, fala insistência, vontade de agradar.

Daí, todas as vezes que passava por lá, ele entrava para comer.
Um dia ela disse ao marido: “vejo que este que passa é um homem de Deus”, façamos um quarto para ele, obra de pedreiro, isto é, de alvenaria, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro, assim quando ele passar por aqui, descansará neste aposento.

Saliente-se a preocupação da mulher com os detalhes da casa, com a mobília, isto é, não seria uma casa qualquer e sim uma obra feita com carinho, com cuidado nos mínimos detalhes. E ele veio e descansou no quarto já pronto.
Então, disse Elizeu a Geazi, seu moço :“ chama esta Sunamita”. Ela veio. Disse Elizeu: “Eis que tu tens nos tratado com muita abnegação. Que podemos fazer por você? Haverá alguma coisa que possamos falar a teu favor, ao rei ou ao comandante do exército.

Ela respondeu: “Habito no meio do meu povo”. Esta resposta mostrava claramente que ela não queria coisa alguma, que ela estava bem e o que e estava fazendo não tinha nenhuma outra intenção, a não ser agradar a Eliseu.
Ele não se deu por satisfeito e pensou: “O que podemos fazer por ela”. Neste momento Geazi falou: “Ela não tem filhos e seu marido já é velho”.

Elizeu a chamou, novamente, e disse: “Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás a um filho”.
A reação da Sunamita foi de pronto não acreditando na promessa, foi mais longe, dizendo para que ele não mentisse para ela, demonstrando, claramente, que ela já estava conformada com situação, de não ser mãe. È lógico que o profeta estava mexendo em uma ferida estava tocando em um assunto que mexia com aquela mulher, que a incomodava. Um ano depois ela de à luz a uma criança.

O menino cresceu e um dia, no campo com seu pai, reclamou de dores de cabeça. O pai manda-o de volta para sua mãe. Diz a história que o menino ficou sentado nos joelhos da mãe até o meio-dia e morreu.
Ela subiu, o deitou na cama que havia feito para Elizeu, pegou um moço e uma jumenta e foi procurar o profeta.
Chegando ela a um monte chamado Carmelo, Elizeu a viu e mandou Geazi ao seu encontro, mandando que ele lhe perguntasse como iam as coisas, com o marido e o menino, e Geazi perguntou. Ela respondeu que estava tudo bem. Vejam que ela não se desesperou, não murmurou, não chorou, não falou nada, somente que estava tudo bem. Porém chegando perto de Elizeu, caiu e abraçou seus pés. Geazi quis interferir, mas Elizeu não deixou, pois entendeu tudo. Tinha à sua frente uma mulher amargurada, sofrendo a perda de seu único filho.

Neste momento ela interpela Elizeu dizendo: “Pedi eu alguma coisa? Pedi um filho?”. Ela mesma responde dizendo que nada pediu e foi mais longe, lembrando que falou para não ser enganada, neste assunto.
Então Elizeu determina a Geazi que vá até lá, levando o seu bordão e o coloque sobre o rosto do menino.
Neste momento disse Elizeu à Sunamita: “Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei”.
Geazi foi à frente, colocou o bordão sobre o rosto do menino e nada aconteceu. Voltou e contou a Elizeu que o menino não tinha despertado.
Tendo o profeta chegado na casa, eis que o menino estava morto sobre a cama. Elizeu entrou, fechou a porta e orou ao Senhor. Então, após ter se estendido sobre o menino, este espirrou sete vezes e abriu os olhos. Chamou Elizeu a Sunamita e lhe disse: “Toma o teu filho”.
Ela se lançou a seus pés, prostrou-se em terra, tomou o seu filho e saiu.
Elizeu voltou a encontrar aquela mulher e mandou-a sair de onde estava com a sua família, porque o Senhor chamou a fome para aquele lugar por sete anos.
A mulher, que era rica, largou tudo para trás, pegou sua família e viveu sete anos na terra dos filisteus.
Terminado os sete anos ela voltou, mas tinha perdido tudo e, por isto, começou a clamar ao rei pelas suas terras e a sua casa.

Neste momento, o rei conversava com Geazi, pois queria saber a respeito das grandes obras de Elizeu e, justamente, a história da Sunaminta que estava sendo contada, isto é, como Elizeu restaurou a vida do menino. Neste instante, Geazi avista a mulher, junto com seu filho, e mostra ao rei.
Diz a história que o rei interrogou a mulher que lhe narrou tudo. Então chegamos ao versículo seis, do capítulo 8.
Você consegue enxergar as bênçãos na vida desta mulher?

Você consegue ver os motivos que a levaram a ser abençoada?
Você consegue enxergar os princípios da generosidade permeando a vida desta mulher?
A grande verdade é que na justa medida que abençoamos uma pessoa, somos abençoados.
Esta mulher não pediu nada, não queria nada, queria somente ajudar. Nos momentos difíceis da sua vida não murmurou, não reclamou, não sentiu pena de si mesma, pelo contrário, buscou uma solução, num momento, que aos olhos humanos, nada mais poderia ser feito. Ela sabia que aquele era um homem de Deus.
Esta história é mais uma vivida por uma dessas pessoas cujo empenho, a generosidade e a fé, continuarão sendo uma rica fonte de alegria, de inspiração e de ensino para todos nós.

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